O nome BALTAZAR DA COSTA
PEREIRA (1934-2002) não contem, em aparência, qualquer elemento cabalístico.
Mas o fato de ter sido o primeiro funcionário contratado pelo então jovem
empresário das comunicações ALUÍZIO ALVES para compor os quadros da futura
TRIBUNA DO NORTE marcou em definitivo a vida daquele homem simples que definiu
assim, certa vez, a sua ideia de felicidade. “È a gente fazer o que gosta e eu
gosto do meu trabalho”,
Foi desse jeito meio conhecido quer BALTAZAR
fez essa extraordinária revelação, era um homem feliz, como o seu conterrâneo e
contemporâneo LUIZ DA CÂMARA CASCUDO , segundo revelação feita pelo biografo do
mestre DIÓGENES DA CUNHA LIMA.
O Velho Balta, como seus companheiros de
gráfica gostavam de falar, viveu em paz com a felicidade. Homem de boa índole, mas, exemplo de seu
patrão, era capaz de exibir uma inflexível tenacidade quando se tratava de seu
trabalho ou, quando, ainda, foi levado ao Quartel General do Exército por conta
de uma edição da TN que desagradou aos mandatários da hora, num episódio que
envolveu um misterioso mensageiro que se passou pelo jornalista AGNELO ALVES,
então prefeito de Natal, e que culminou na publicação da indigitada matéria antimilitarista!. Conclusão - AGNELO
ALVES foi detido, juntamente com o secretário de redação da TN, jornalista
Cassiano Arruda Câmara, Baltazar foi liberado ao fim de um dia extenuante de
questionamentos capciosos, ante o qual
se manteve firme na sua versão dos fatos ocorridos, e voltou ao trabalho na manha seguinte,
retornando sua rotina, indiferente ao contratempo da véspera.
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